Não deve ser novidade para ninguém que o Windows 8 virá com uma nova interface padrão, chamada Metro, inspirada no Windows Phone e que irá privilegiar dispositivos baseados em toque, além da tradicional interface desktop clássica. Também não é novidade que haverá duas “versões” do browser Internet Explorer 10 no Windows 8: a versão Metro, que não suportará nenhum tipo de plug-in (por exemplo, Flash e Silverlight, só para citar os mais conhecidos) e a versão desktop, que continuará suportando extensões. Para surpresa de muitos, nessa semana saiu a notícia de que a Microsoft irá integrar o Flash diretamente no Internet Explorer 10 versão Metro. Ou seja, o IE versão Metro irá suportar Flash nativamente, sem a necessidade de instalação de plug-in. Provavelmente, a Microsoft tomou essa decisão devido a grande quantidade de sites que utilizam Flash (principalmente para vídeos) e que poderiam causar uma péssima experiência para os usuários quando acessados pelo Windows 8. Por falar em IE, uma notícia nem um pouco boa para ele, que durante muito tempo vinha sendo o browser com maior participação de mercado: o Chrome, do Google, acaba de ultrapassá-lo como o browser mais utilizado no mundo. A diferença ainda não é significante, mas a tendência de adoção do Chrome é de aumentar. Falando em participação de mercado, uma boa notícia para o Windows Phone: na China, o sistema operacional da Microsoft para smartphones ultrapassou o iOS em apenas dois meses! O líder, com muita folga, ainda é o Android. Já que o assunto é iOS e Android, além dos rumores de que a Microsoft está preparando uma versão do pacote Office para iOS, também surgiu a especulação de que uma versão para Android também será lançada, e já teria até data: Novembro de 2012. Para encerrar essa semana com muitas notícias interessantes, o júri do caso envolvendo a Oracle contra o Google decidiu que este não violou patentes do Java no Android. Uma boa vitória para o Google que, há algumas semanas, tinha sofrido uma derrota ao ter recebido o veredito de que havia violado direitos autorais. O julgamente ainda não terminou.